Operação contra o PCC: prende Diabo Loiro e mira empresários

Operação contra o PCC: prende Diabo Loiro e mira empresários

A operação contra o PCC realizada em Campinas mobilizou o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, com mandados que visam desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas.

Operação contra o PCC em Campinas

Segundo as autoridades, a ação prendeu um homem identificado como Eduardo Magrini, conhecido como “Diabo Loiro”, apontado por investigações como envolvido em roubos a bancos e tráfico internacional. Além dessa prisão, a operação teve como alvos empresários, agiotas, influencers e traficantes, inclusive filhos de Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, figura associada ao Primeiro Comando da Capital e à ala chamada “Sintonia Final”.

Detalhes da operação contra o PCC

Foram expedidos nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão. O Ministério Público determinou também o sequestro e o bloqueio de 12 imóveis de alto padrão e de valores existentes em instituições bancárias, além de outras medidas cautelares. Em um dos locais de confronto, as equipes encontraram armamentos e uma grande quantidade de dinheiro.

Durante as buscas, um policial do Baep foi baleado e socorrido à Unicamp; segundo informações oficiais, ele passa bem e está em estado estável. As forças policiais continuam as ações de investigação e diligências em pontos relacionados às transações financeiras que favoreceriam a ocultação de patrimônio proveniente de atividades criminosas.

Objetivo: combate à lavagem de dinheiro ligada ao PCC

O Ministério Público informou que o foco da ação é combater um esquema de lavagem de dinheiro. As investigações identificaram operações imobiliárias e financeiras usadas para “dissipar patrimônio e ocultar os verdadeiros beneficiários e a origem criminosa dos bens e valores”. De acordo com os autos, os valores em questão teriam origem no tráfico de drogas e foram dissimulados por meio de transações entre integrantes do grupo e terceiros.

As apurações também apontaram que, em determinado momento, ocorreram desavenças entre membros do grupo criminoso, o que motivou uma série de movimentações financeiras atípicas. A operação buscou, portanto, interromper as rotas de ocultação de bens, garantir o bloqueio de ativos e reunir provas para a responsabilização criminal e patrimonial dos investigados.

Quem foram os alvos da operação contra o PCC?

Entre os alvos estavam indivíduos com atuação no crime organizado e pessoas com perfis empresariais e digitais. A inclusão de influencers e empresários entre os alvos sugere que as investigações apuraram uso de estruturas formais para a ocultação de recursos. As medidas incluem prisão preventiva de suspeitos e busca por documentos, contratos e registros financeiros que possam comprovar a origem ilícita dos recursos.

As autoridades reforçam que a atuação integrada entre Ministério Público e Polícia Militar foi essencial para cumprir mandados em diferentes endereços e resguardar a segurança durante as diligências. A estratégia prevista nas investigações envolveu também o bloqueio cautelar de contas e bens para evitar a dissipação do patrimônio durante o curso processual.

Impacto e próximos passos da operação contra o PCC

A continuidade das investigações deve identificar responsabilizações civis e criminais, além de medidas adicionais de sequestro e eventual repatriação de ativos. O desdobramento da ação pode resultar em novas ordens judiciais conforme a análise de provas e o cruzamento de informações financeiras. Autoridades informaram que a investigação permanece em curso, com trabalho pericial e análise contábil para mapear fluxos de dinheiro.

Por ora, a operação marca mais uma ação tática contra estruturas de financiamento do crime organizado no interior de São Paulo, destacando a ênfase das investigações em rastrear onde e como recursos do tráfico são incorporados ao mercado formal. A população deve aguardar comunicados oficiais sobre prisões adicionais, termos de representação e resultados das diligências em andamento.

Nota: Este texto foi reestruturado para fins jornalísticos com base nas informações divulgadas pelas autoridades competentes. A investigação segue sob responsabilidade do Ministério Público e das forças policiais responsáveis.

Essa matéria usou como fonte uma matéria do site CNN Brasil