Novembro Azul: o mês de lembrar que cuidar da saúde também é coisa de homem
O mês de Novembro chegou e com ele a Campanha Novembro, uma iniciativa mundial dedicada à conscientização sobre a saúde do homem, com foco especial na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata — o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Durante todo o mês, instituições de saúde, empresas e órgãos públicos unem esforços para quebrar tabus, incentivar consultas médicas regulares e reforçar a importância de exames preventivos, como o PSA e o toque retal, fundamentais para detectar alterações ainda em fases iniciais da doença.
Para o urologista André Domingos, mais do que um alerta sobre o câncer de próstata, o Novembro Azul representa um convite para que os homens cuidem de forma integral da sua saúde física e emocional. “A campanha também chama atenção para outros problemas que frequentemente são negligenciados, como doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e hábitos de vida prejudiciais. Ao estimular o diálogo e a prevenção, o movimento busca transformar a cultura do descuido em uma postura de autocuidado e responsabilidade com a própria vida, mostrando que procurar um médico não é sinal de fraqueza, e sim de coragem e consciência”, disse o médico.
Conforme André Domingos, que além de médico também é professor de medicina em uma universidade de Campo Grande, mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. “O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida”, salientou.
Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.
Alessandro Perin, com informações do site oficial do Instituto Nacional de Câncer - INCA
Currículo: Formado em Medicina pela UFMS
Residência Médica em Cirurgia Geral e Urologia pela USP
Doutorado em Medicina pelo Hospital das Clínicas da USP FMRP








